domingo, 18 de julho de 2010

Talvez.

 Senti o coração bater depressa, a respiração falhar, meu corpo se acender e eu poderia ver como se houvesse um espelho a minha frente, que meus olhos brilhavam e um sorriso bobo, invadia meu rosto.
 Apertei os olhos sentindo o vento varrer como se fossem cílios grandes e invisíveis, juntamente com suas mãos desenhando meus lábios, traçando minhas sobrancelhas e circulando minhas bochechas, olhei seu sorriso brilahdno sob o sol daquela tarde quente, sorri juntamente.
 O amor arde, queima feito fogo, nos derrete por dentro e nos deixa brilhando, iluminados por fora e eu posso sentir cada grama desse sentimento, invadindo meu sistema, se espalhando por cada fibra do meu ser.
 E quando os lábios dele me tocavam, a pele formigando era um dos resultados, juntamente com os pelos se arrepiando.
 Seus olhos azuis cinzentos me vigiando. Lembravam-me de grandes faróis em uma noite escura no mar, alertando, buscando, confirmando. Toda minha vida resumida em seu toque, um beijo.
Eu sentia amor. Ele estava vivo dentro de mim, crescendo cada vez mais, exalando pelos poros, inpregando cada fibra do meu corpo.
- Ás vezes eu amo você. - Sorri contra sua bochecha, confessando.
- Eu sempre amo você. - Devolveu, terno, soprando o sentimento.
Quanto tempo pudesse passar, quantas vidas começariam e terminariam e eu ainda seria aquela infantil apaixonada? Com as pernas falhando e as mãos tremendo? Talvez nunca passe.

É. Talvez.

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ok, textinho saindo direto do meu caderno, nada mais que uma narração sobre um sentimento, pedido da professora no bimestre passado. hm, literatura mandou lembranças. <3

:*

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